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Eu, por mim mesma
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Um ano e alguns meses de pandemia. Vidas destruídas, sonhos vencidos, tristeza infinita. Ontem vi o retrato de uma mulher parecida comigo flutuando no fundo do Jornal Nacional, no meio dos mortos pela COVID-19. Vi também um morador de rua que se parecia com um dos meus irmãos. Ele ainda dormia, deixei um kit de higiene perto dele. Espero que tenha ajudado a tornar o dia dele um pouco melhor.
Dizem que o sentimento que se alastra nas nossas vidas enquanto a pandemia se arrasta chama-se definhar. Eu vejo uma sequência de sentimentos horríveis, todos com D:
- Desalento
- Desconsolo
- Desespero
- Devastação
- Depressão
Definhar parece pouco para o que estamos todos passando.
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