sábado, 19 de dezembro de 2009

A Cruzada de Luciano Pires


(auto-retrato de Luciano Pires)


Cartunista, escritor, empresário, comunicador, motivador: é difícil definir Luciano Pires. Os seus livros não podem ser considerados de auto-ajuda, embora possam inspirar muita gente a auto-ajudar-se a vencer a mediocridade que se instalou nas nossas vidas.

O seu humor não é tão sarcástico como o de Stanislau Ponte Preta, com a sua lendária série Febeapá (FEstival de BEsteiras que Assola o PAís), mas lendo os seus livros não dá para deixar de fazer a comparação. Os engraçadíssimos "Brasileiros Pocotó" e "Nóis que invertemo as coisa" são uma crítica ácida ao que ele chama de "Pocotização do Brasil".

Citando a minha amiga Mrs. C.:

Recentemente li o livro “O meu Everest” de Luciano Pires, que fala de desejos, motivação, metas, acertos, dificuldades e principalmente, sonhos. O cara tinha um sonho, chegar ao Campo Base do Everest, e conseguiu realizá-lo. Traçou os seus objetivos e metas, e correu atrás para que seu sonho se tornasse realidade, e principalmente, teve vontade. Com dificuldades, dores, alegrias, angústias, medos, sensação de realização, como na vida da gente. Ele chegou lá, e sabe por quê? Porque era o sonho dele e ele tinha vontade de fazer acontecer. Cada um de nós tem o seu Everest, em qualquer lugar, a qualquer tempo. O que importa é sonhar e saber realizar, ter vontade e seguir em frente.

Veja parte do artigo da Newsletter dele desta semana:

CÉREBROS ROÍDOS

Quando em 2001 decidi começar uma cruzada pessoal contra a miséria intelectual que assola o Brasil eu sabia que a briga seria dura, mas que valeria a pena. De lá para cá sabe o que aconteceu?

Tornei-me colunista de programas de rádio. Lancei meu livro Brasileiros Pocotó. Realizei minhas palestras centenas de vezes no Brasil e no exterior. Fiz eventos de lançamento de livros em várias universidades. Criei o programa de rádio Café Brasil que está em 27 rádios pelo país. Lancei seis Melôs que foram assistidas por centenas de milhares de pessoas no Youtube. Ampliei meu cadastro de "assinantes" do site para mais de 125 mil nomes. Viajei para o Aconcágua e o Pólo Norte. Lancei o podcast Café Brasil que já tem mais de 100 mil downloads/mês.

Tornei-me colunista de dezenas de jornais, revistas e sites. Lancei meu novo livro NÓIS. Ufa! Uma trabalheira danada que recebeu pouquíssima repercussão na grande mídia. O barulho todo veio pela internet.

Mas agora a coisa mudou! Fui entrevistado na televisão, para matéria que foi ao ar no Jornal da Cultura! Vieram me entrevistar em meu escritório! Um jornalista e dois técnicos! Vixe!

Quando ligaram interessados na entrevista, fiquei excitado! Será que finalmente eu poderia tratar de meu trabalho de combate ao emburrecimento nacional? Falar das implicações políticas de nossas decisões do dia a dia? Chamar a atenção para o vácuo de cidadania que vivenciamos neste início de século? Comentar sobre a queda de conteúdo no sistema educacional? Discorrer sobre as raízes da corrupção em nossos pequenos atos diários? Discursar sobre a necessidade de enriquecer nosso repertório para refinar nossa capacidade de tomada de decisão? Argumentar sobre a importância de não ser um bovino resignado que simplesmente destila ressentimentos passivos? Conclamar o telespectador a conectar-se a outras pessoas interessadas em melhorar o estado das coisas? Provocar a todos pedindo que resistissem caso percebessem que o Brasil está ficando burro?

Não.
...........

Leia o resto no site dele: http://www.lucianopires.com.br/



(o falso bandido - cartum de Luciano Pires)

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