sábado, 5 de setembro de 2009

ODE AO TOMATE

Pablo Neruda escreveu em suas Odes Elementares:

(...) enche as saladas do Chile, casa-se alegramente com a branca cebola, e para o celebrar deita-se-lhe o azeite, filho natural da oliveira, sobre os hemisférios entreabertos, adiciona a pimenta a sua fragância, o sal o seu magnetismo: são os esponsais do dia, a salsa embandeira-se, as migas fervem ruidosamente, o assado bate à porta com o seu aroma, está na hora!

O texto integral (em espanhol) está em: http://oldpoetry.com/opoem/97399-Pablo-Neruda-Oda-al-Tomate

O tomate é alvo de muitos preconceitos, até hoje todos desmentidos pela ciência: as sementes causam pedras nos rins, dá gota, é venenoso, cancerígeno, sei lá mais o quê. Tudo mentira! Depois eu volto a este assunto, hoje só vou dar a receita de molho de tomate do Celidônio, que li há muitos anos no JB e uso até hoje:

MOLHO DE TOMATE DO CELIDÔNIO:
4 tomates maduros
1 cebola picada grosseiramente
2 dentes de alho picadinhos
azeite, sal, salsa e cebolinha
Retire a pele dos tomates com água fervendo, pique-os grosseiramente, sem retirar as sementes. Numa panela, junte todos os ingredientes, regando tudo com um fio generoso de azeite. Leve ao fogo pelo tempo necessário para o uso que for dar a esse molho: pode ser quase cru, ou cozido até desfazer todos os ingredientes. Use imediatamente ou congele, tanto faz, fica delicioso e saudável de qualquer maneira.

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